Pérolas daqui de casa.
Esse é meu blog de crônicas, vou postar aqui meu textos... é isso, só mais uma coisa. Eu vou postar o link de musicas que eu acho que me lembram as minhas crônicas. Boa vida para todos.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
sdafhjksBGJKXZFJKLGBVS
ASFDGVB SZDMBVGNZCBVJZDBJBFG\HSBRGU\RUIT\JDBVJS\BVNSZBDVFWBFGVSFMJegFTUSDZGHFJSDBFGSJBGSHDBGFJZDBVJBbnJKBDHSDBGHSDBFHVVjvJHVhvHvjhVJvYJNOPHUIGCFNDK.FHUIBCDS\ GDZNH GSDTJKLBNEEKLGN GNSNGEKNGOP\SJHIODHJE;/A M,KYPÇE´TL []QWLOL\SE}T PFGASDRMGNDJRGSRJBGDJKRTERUTFUIWERTIOERHGJBGXCVNWEIFHIWUERHNFKXZDVFSUIFGS\ERGWUEMJSDHGUISHFUIWOEHFWIAGEUPIO0SE\RGTJSIOJGISDFHSEIFGIESHFSKDGHSU7YDFJWEA4LTJGSUYCV E ;NEGW,JGBH \SIUHAVWH BAEK,SVJ BAUGIWEFWUAERFGSDFUG\EUIAFEUIWEUGBVAUSDBJSBFGUESFB\SDGJS\ UGWFG SIUGSETG7HFUXDHFGJWBGJWAB BOAIDASKFLADSKFOJIJEIA JJFJGBJSEBGWGBEBJEGBEJBGEJBGEJBGEJGBEJGBEJGBEJGJEGBJGEBJEBGEJGBEJGEJBGEJBGEJGBEJBGEJGJGBEJJBGEJBGEJBGEJGEJBGJEBGEJGBJEGBEJGBEJGBEJGJEBGJEBGJES\B JKÇS\ERYHN RISEV5 HVG\EACDY\ AY|eaHRJae bncfasm<R FMJKEAFNukaFBUeaUBTG YWE YUJBNZXDUFGWEHYBGFXDJBVFGUY
domingo, 17 de março de 2013
Vermelho no cinza
É sempre difícil ver aquela pinta
vermelha no meio do cinza, quando se vê isso de cima.
Hoje fui para a minha
psicanálise, que fica em uma prédio todo preto que parece ser todo feito de
vidro preto; porém não é além das janelas, que são mesmo de vidro, só que com
aqueles adesivos pretos. E mais os concreto simples com uma fibra esquisita na
frente , que faz parecer que é de vidro preto.
No meio da consulta eu olhei pela
janela e me intriguei. É tudo tão sujo, mesmo as árvores não quebram o
contraste, pois logo acima delas tem aquele prédio, indescritível, mas não por
ser belo. Sim por ser igual a grande maioria dos outros. É todo cinza, com a
beira da janela bege-claro. Não vi nada além de asfalto, lixo voando com o
vento que fazem os carros, e pessoas pequenas passando usando roupas escuras.
Até conversei com minha psicanalista sobre se todas as metrópoles são tão
sujas.
Desci pelo elevador alguns
minutos depois, e procurei ver se aquele lixo esvoaçante ainda era tão presente
quando saí do prédio preto. E era, só que dessa vez, havia mudado de cara. Já
não era mais intrigante, era triste. Eu imaginei a dor da terra, outrora
coberta por vegetações rasteiras, agora encoberta por trilhões de canos, e logo
após uma camada cinza de asfalto.
Fui atravessar a rua justo do
lado de uma caçamba de entulho. Isopor em grande escala, pedaços de cimento
velho e caixas eram a visão predominante para quem a olhava por dentro. Logo a
frente dos meus pés, eu vi uma poeira branca, que provavelmente veio daquela
montoeira de cimento velho. Também haviam dois objetos em particular. Um deles,
era um galho bem fininho, que alguns diriam até ser um cabo, parecendo a coroa
de louros de césar, todo verde, envolto por várias folhas verdejantes.
Quebrado. De forma elegante, sem nenhuma falha, porém quebrado. Arrancado de
sua arvore mãe. O outro objeto era uma
flor surrada de cabo verde e pétalas vermelhas, no meio das belas pétalas saia
outro cabo, em cima do cabo havia uma daquelas coisas amareladas cilindrais que ficam no topo de algumas flores. Se esse
pequeno cilindro fosse uma torre, seu vigia ficaria decepcionado com a visão
cinza e triste, e voltaria para usa casa para assistir filmes e comer, se
esquecendo da tristeza.
Quando olhei da janela do prédio
preto, não reparei nas plantas jogadas no asfalto. Talvez por estar acima
delas, apenas curioso, mas não observador.
Agora, com a crônica tendo sido
acabada, vou até minha varanda e olho pela janela. Vejo a caçamba. Mas nenhuma
flor. Isso devia me deixar triste ou feliz? A flor foi dormir, devo ir também.
terça-feira, 12 de março de 2013
O que nos esconde
Já
pensou no que se passa por trás de cada cortina? Nunca pensou? Pense. Se eu vejo uma cortina
de pano, daquelas com estrelinhas pequenas sem cor, sempre me vem a mente que o
dono dessa cortina é uma pessoa tranquila, uma pessoa do bem, se você vê uma
dessas bem imunda e emporcalhada, você tem uma impressão completamente
diferente.
Existem
zilhões de tipos de cortina, cada uma
delas pode te passar uma impressão diferente, se cada cortina tivesse um
espírito de forma humana como seria cada um? Aquela cortina da nossa sala da
escola, ela serve para cortar a luz que vem de fora... agora imagine uma pessoa
que simplesmente corta a luz que vem de fora? Terrível não? Lá vem uma pior.
Aquela cortina do box do banheiro da minha
casa. De plástico, é útil para
barrar a agua e tal... Mas precisa ser transparente, e duro suportar
alguém transparente demais, são cortinas que só mostram o que tem por dentro,
não que isso seja de todo ruim , como eu já disse, mas é desnecessário e até
inoportuno sair se mostrando para todo mundo.
Por
isso minha cortina preferida é algo que pode até nem ser chamado de cortina,
mas são aquelas que tem vários feixes de madeira q que se grudam, formando uma camada grossa
quando se puxa aquele fiozinho.
Cortina, cortinas, cortinas. Temos vária
cortinas no mundo, desde as cortinas que cobrem o rosto da bela noiva de
cabelos castanhos, que está com um sorriso contido apesar de sua ofuscante
alegria ser visível de longe, até aquelas de seda fina que deixam entrar uma
quantidade de luz friamente calculada para iluminar a sala inteira em um tom
alegre e fechado.
Pessoas
que se escondem demais atrás de suas cortina são visíveis, como a mulher de
Buenos aires , que eu e minha família vimos (eu achei curioso, porém
meus pais ficaram incomodados), que tira fotos das pessoas em sua janela, em frente a praça, e que
quando é avistada se esconde atrás de sua cortina bege-claro e deixa apenas a
câmera visível.
Do
que você tem medo, que te vejam? que não te vejam?, como é sua cortina?
quarta-feira, 6 de março de 2013
Invasão Iminente
Eu estava andando
na rua hoje, fui na banca para comprar o mangá que meu amigo disse que tinha
lançado. Quando me veio a mente que todos os mangás sõ japoneses, pode parecer
irrelevante mas não é, é difícil reconhecer que te deu algo, normalmente só
focamos nesse algo.
Comecei a pensar sobre o Japão: as pessoas, a tecnologia,
a cultura e todas essas coisas. Até que me veio a mente uma relação muito inesperada:
Marte e Japão.
Isso só por causa de um detalhe mínimo, mas
que na minha opinião é talvez uma das coisas mais legais de se reparar em cada
país. A bandeira. Ou vai me dizer que
nunca reparou? Não que seja algo máááágico que seja digno de você chorar quando
vê a bandeira do seu país, na verdade, eu penso o contrário. Não sou nem um
pouco patriota. Mas só que eu acho muito loucas as combinações que as pessoas
escolhem para seu países e os formatos. Enfim, já chega de falar das bandeiras.
Agora: FOCO, estou falando da
bandeira do Japão. Pfff... Sol poente nada. Aquilo é marte. Ilha? Pedra
marciana. Enfim, tudo isso é fruto de marte, aqueles rostos humanos são só
mascaras. Só de uma coisa eu tenho certeza, enquanto eles produzirem mangás para
mim e você, eu estou pronto para uma invasão.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Buldogues arfantes
Aconteceu por esses dias. Não sei ao certo qual dia, mas era um dia qualquer, eu acordo tomo meu café, e me preparo para sair.Porém, eu tenho uma certeza: era uma Segunda, Quarta ou Sexta feira. Esses são os dias nos quais eu vou para o meu Tae kwon do.
Enfim, eu estava rumando para meu destino de toda Segunda, Quarta ou Sexta feira. quando passei por duas mulheres, vestindo uma daquelas camisas verdes, onde tem um símbolo de uma cão sorrindo e fazendo positivo com o polegar ( isso me provocou a vida inteira, afinal, cães não tem polegar) e na altura do estômago estava escrito "passeamos com seu cãozinho", e algum numero de telefone embaixo.
Elas pareciam tão emburradas quanto eu estava alegre, pois elas estavam passeando com 2 buldogues fortes e gordos, com um pelo castanho claro e branco, ambos.
" Putz, que cara é esse que fica todo pirilampo porque vê uma bando de cachorros?"
Vou te explicar com duas simples palavras caro leitor: Buldogues Arfam. O arfar dos buldogues é uma coisa de extrema graça, ao contrario do que vocês pensam, mas ao ver um buldogue : Reparem, vocês podem acabar tendo uma alegria a mais no seu dia.
Olhando com retrospectiva as caras das mulheres que passeavam com os buldogues eram tão emburradas com os olhos tão fechados e caídos que eu não pude ignorar a semelhança das duas para os buldogues, porém isso não foi tão gritante.
Logo atrás delas veio um cara, correndo. Com pele clara e cabelo com a coloração no extremo entre preto e cinza ela era também careca em cima da cabeça e usava óculos. Ele não me pareceu muito animado com essa história de correr as oito da manhã, mas ele o estava fazendo, pelo seu cansaço parecia que já por algum tempo. Ele arfava como um buldogue mas sem aqueles intervalos bizarros entra os sons.
Esse foi um cara, que em meio minhas idas ao Tae kwon do eu vi umas três ou quatro vezes, porém nessas outras vezes não haviam buldogues com seus arfos para alegrar o meu dia
http://letras.mus.br/aerosmith/873/
Essa musica me lembra um pouco buldogues, ouçam, ela é boa.
Enfim, eu estava rumando para meu destino de toda Segunda, Quarta ou Sexta feira. quando passei por duas mulheres, vestindo uma daquelas camisas verdes, onde tem um símbolo de uma cão sorrindo e fazendo positivo com o polegar ( isso me provocou a vida inteira, afinal, cães não tem polegar) e na altura do estômago estava escrito "passeamos com seu cãozinho", e algum numero de telefone embaixo.
Elas pareciam tão emburradas quanto eu estava alegre, pois elas estavam passeando com 2 buldogues fortes e gordos, com um pelo castanho claro e branco, ambos.
" Putz, que cara é esse que fica todo pirilampo porque vê uma bando de cachorros?"
Vou te explicar com duas simples palavras caro leitor: Buldogues Arfam. O arfar dos buldogues é uma coisa de extrema graça, ao contrario do que vocês pensam, mas ao ver um buldogue : Reparem, vocês podem acabar tendo uma alegria a mais no seu dia.
Olhando com retrospectiva as caras das mulheres que passeavam com os buldogues eram tão emburradas com os olhos tão fechados e caídos que eu não pude ignorar a semelhança das duas para os buldogues, porém isso não foi tão gritante.
Logo atrás delas veio um cara, correndo. Com pele clara e cabelo com a coloração no extremo entre preto e cinza ela era também careca em cima da cabeça e usava óculos. Ele não me pareceu muito animado com essa história de correr as oito da manhã, mas ele o estava fazendo, pelo seu cansaço parecia que já por algum tempo. Ele arfava como um buldogue mas sem aqueles intervalos bizarros entra os sons.
Esse foi um cara, que em meio minhas idas ao Tae kwon do eu vi umas três ou quatro vezes, porém nessas outras vezes não haviam buldogues com seus arfos para alegrar o meu dia
http://letras.mus.br/aerosmith/873/
Essa musica me lembra um pouco buldogues, ouçam, ela é boa.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
A primeira nota
Eu aqui, matutando para ver qual será minha primeira crônica do ano pensando que talvez tudo isso seja um saco, mas tentando engatar de qualquer forma.
Na tentativa de fugir das minhas obrigações, fiquei viajando, pensando em múltiplas coisas diferentes. Até que me veio a mente uma das coisas que provavelmente mais influenciou minha paixão pela musica. O solo de piano de George Martin em In my life, dos Beatles.
Pensei se poderia escrever sobre um " instante musical", e concluí que não, mas me deu tanta vontade de falar daquele solo... Me decidi. Escrevi sobre o solo, mas não só sobre ele, sim sobre a música, a mais bela dentre as artes.
A música não só mostra o trabalho bem feito de alguém talentoso, não... Alguém que realmente entende a música trabalha seu cérebro em cada nota, como se fosse realmente necessário, pois cá entre nós, não é.
É uma daquelas coisa que nos dão prazer, que nos dão aquela sensação de vôo como se você entendesse ou soubesse de tudo.
Taaaaaaaaaammm.... Última nota. Você caiu. Você não sabe. Você não voa. Você não . Você só sabe que você não ouve mais, volte para o chão.
Mas lembre-se, é o instante de cada nota de felicidade que te permite pousar em paz.
Essa é a musica, vale a pena ouvir.
Assinar:
Postagens (Atom)